Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barbosa Neto, José Osvaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-03012019-082741/
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Resumo: |
Introdução: Estudos experimentais com animais sugerem que a testosterona atua reduzindo a resposta nociceptiva após estímulos inflamatórios e neuropáticos, porém, o mecanismo pela qual este hormônio atua ainda não foi completamente esclarecido. O objetivo deste estudo é avaliar se o bloqueio androgênico com flutamida promove aumento da nocicepção, e ainda, investigar se esta modulação do comportamento doloroso é decorrente de aumento da expressão de canais de sódio voltagemdependente Nav1.7 e Nav1.8 no gânglio da raiz dorsal de ratos após incisão plantar. Método: Os animais estudados foram divididos em um grupo que recebeu flutamida por via subcutânea, e em um grupo controle que recebeu apenas o veículo como placebo. Após o período de indução, foram submetidos a um modelo de incisão plantar, e posteriormente submetidos à avaliação comportamental nos tempos préoperatório, 2 horas após a incisão, 1º, 2º, 3º e 7º dias de pós-operatório. O teste de von Frey foi utilizado para testar o limiar de retirada da pata, e a dor espontânea foi determinada pelo teste da proteção da pata. A expressão dos canais de sódio foi avaliada através da realização de reação de cadeia de polimerase quantitativa em tempo real para os canais Nav1.7 e Nav1.8 em amostra do gânglio da raiz dorsal correspondente à pata operada. Resultados: Os animais tratados com flutamida desenvolveram maior resposta a dor, tanto no teste de dor evocada quanto no teste da proteção da pata em todos os momentos estudados. Os grupos apresentaram diferença estatisticamente significante no 1º, 2º, 3º e 7º dias de pós-operatório para o limiar de retirada da pata. No teste da proteção da pata, foram significantes nos tempos 2 horas, 3º e 7º dia de pós-operatório. Não houve diferença entre os grupos estudados para a expressão de Nav1.7 e Nav1.8, para cada tempo. A análise de variância mostrou que a expressão de Nav1.7 variou em função do tempo em ambos os grupos, o que não ocorreu na expressão de Nav1.8. Conclusão: Neste estudo foi possível demonstrar que o bloqueio androgênico provocou a redução do limiar para retirada da pata após o 1º dia de pós-operatório, e ainda um escore acumulado no teste de proteção do membro que foi mais elevado no tempo 2 horas, no 3º e 7º dia de pós-operatório. Estes dados sugerem que os androgênios apresentaram um efeito antinociceptivo após a incisão plantar, e ainda que este efeito foi independente dos canais Nav1.7 e Nav1.8 no gânglio da raiz dorsal |