Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Genivaldo Cruz |
Orientador(a): |
Miranda, Maria da Pureza Spínola |
Banca de defesa: |
Miranda, Maria da Pureza Spínola,
Guimarães, Alaíse Gil,
Vilas–Boas, Laurival Antonio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Farmácia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27020
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Resumo: |
As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos e representam um risco potencial para a saúde humana, quando presentes nos alimentos. Dentre as micotoxinas, as aflatoxinas são as mais importantes e mais estudadas. O milho e seus derivados, especialmente a farinha de milho estão entre os principais alimentos encontrados na dieta básica dos brasileiros, particularmente na Bahia. Existem poucos estudos no Estado voltados para a pesquisa de micotoxinas em alimentos derivados do milho. A presença de fungos toxígenos em farinha de milho não se configura necessariamente na presença de micotoxinas, mas representa um alerta para uma maior atenção às práticas agrícolas, tanto na escolha do grão para o plantio, na colheita do milho, no transporte, no processamento para formar a farinha, no armazenamento, como na comercialização deste produto. Os fungos mais freqüentemente isolados em derivados do milho são o Aspergillus spp, Penicillium spp e Fusarium spp. A aflatoxina B1 (AFB1) é um potente carcinógeno classificado como pertencente ao grupo 1 das substâncias potencialmente cancerígenas. O consumo de farinhas de milho flocada pré-cozida com características micotoxicológicas indesejáveis pode ser um perigo para a saúde humana. Tendo em vista a importância dos fungos toxígenos e das micotoxinas, este trabalho teve por objetivo verificar a ocorrência de fungos toxígenos e de aflatoxinas em 112 amostras de farinha de milho flocada pré-cozida comercializada em diferentes municípios do Estado da Bahia no período de junho de 2007 a junho de 2008. As amostras estudadas foram analisadas para isolamento e contagem de fungos em BDA com cloranfenicol. 32% das amostras foram positivas para fungos toxígenos, sendo 50% representados por fungos de armazenamento, 31% de campo e 17% de ambos. Os fungos do gênero Fusarium, Aspergillus e Penicillium foram encontrados com maior freqüência nas amostras que apresentaram atividade de água na faixa entre 0,520,60. 58% das amostras com contaminação fúngica estavam acondicionadas em embalagem de papel. Em relação à presença de aflatoxinas, 14% (16/112) das amostras foram positivas, onde 5% (6/112) apresentaram concentrações acima do limite máximo preconizado na Legislação (20µg/Kg). Os fungos do gênero Aspergillus encontravam-se presentes em 44,4% (16/36) das amostras analisadas. Deste gênero foram isoladas e identificadas três espécies: A. fumigatus 27,8% (10/36), A. flavus 22,2% (8/36) e A. terreus 2,8% (1/36). A análise do potencial toxígeno de 28 isolados de Aspergillus spp. revelou a presença de aflatoxinas em 50% (14/28) das cepas, numa concentração de 24,29 µg/Kg a 6.222 µg/Kg, demonstrando que tais cepas em condições favoráveis de umidade e temperatura no substrato eventualmente produzem aflatoxinas. |