Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Abbud, Christine Mae Morello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17141/tde-27022024-121701/
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Resumo: |
No primeiro experimento foram examinados, segundo metodologia transversal, 273 crianças com idades variando de 4 a 208 dias de vida. Para o julgamento da posição oculomotora, foi utilizado um estímulo luminoso a 1 metro de distância (teste de Hirschberg). A posição do reflexo luminoso na córnea era anotada numa folha de protocolo segundo 5 diferentes graduações: a) reflexo centralizado (posição 0), b) entre o centro e a borda da pupila (posição 1), e) sobre a borda da pupila (posição 2), d) entre a borda pupilar e o limbo (posição 3), e) sobre o limbo (posição 4) e f) além do limbo (posição 5). Neste primeiro experimento, no primeiro mês de vida (n = 139), 52,52 % (73 crianças) foram classificadas como reflexo centralizado, 38,13% (53) como desvio nasal do reflexo \"XT\" e 9,35% (13) como desvio temporal do reflexo \"ET\". O percentual de ocorrência de desvio do reflexo caiu abruptamente com a idade aproximando-se de zero a partir do terceiro mês. A taxa de decaimento dos desvios dos reflexos é bem estimada por uma função potência. A magnitude dos desvios dos reflexos foi quase inteiramente restrita à área pupilar. No experimento 2, num intervalo variável de 7 a 28 meses após o primeiro experimento, 63 crianças (das 92 que apresentavam desvios dos reflexos corneanos na primeira avaliação) foram reavaliadas e apenas 2 apresentaram desvio ocular. Foi concluído, que desvios precoces dos reflexos corneanos não são precursores de desvios patológicos e grandes desvios, no primeiro trimestre de vida, não podem ser considerados normais. |