Saúde ocular na infância: conhecimentos, opiniões e práticas de educadores de creches da região sul do município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Armond, Jane de Eston
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10022021-225547/
Resumo: Propôs-se em relação às educadoras de creches verificar conhecimento, opiniões e práticas relacionadas à ocorrência, prevenção e detecção de distúrbios oftálmicos de crianças usuárias de creche, com vistas ao planejamento de treinamentos para implementação de ações de promoção da saúde ocular. O tipo de estudo realizado foi transversal, do tipo \"survey\". O universo constituiu-se de 842 educadoras de creche. Foram selecionadas como variáveis independentes: características pessoais, profissionais e de preparo sobre saúde ocular. Utilizou-se questionário auto-aplicado como instrumento de medida, elaborado após estudo exploratório. As educadoras apresentaram em média 8,1 anos de tempo de trabalho nas creches. A maioria (88,0%) não recebeu orientação/treinamento em saúde ocular, sendo que se consideraram despreparadas para identificação de distúrbios oculares de crianças (48,6%). Conjuntivites, terçóis e miopia, foram os distúrbios oculares mais conhecidos, sendo a ambliopia praticamente desconhecida. Quanto à aplicação do teste de acuidade visual, 72,8% declararam que ela deve ser feita por profissionais da saúde, porém, a maioria das educadoras manifestou-se favorável à necessidade de receber treinamento em saúde ocular, atribuindo-lhe grande importância (95,8%). Houve concordância da necessidade do uso de tampão ocular por criança na creche, quando indicado (88,4%). Identificou-se também a presença de crenças populares no campo da saúde ocular. As educadoras de creche consideraram-se mal preparadas e declararam desconhecer os agravos mais frequentes do sistema visual, em especial a ambliopia. É necessária a implementação de programa para desenvolvimento de ações no campo da saúde ocular e capacitação das educadoras para desenvolvê-las.