Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gretschischkin, Felipe Chieregato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-11022022-215534/
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Resumo: |
A presente dissertação aborda a teoria crítica de Axel Honneth a partir da reconstrução da categoria trabalho, com o objetivo de se propor uma interpretação da relação entre o diagnóstico de tempo do autor e seus modelos de teoria crítica. Ao reconstruir os textos que o autor aborda as relações de trabalho, é possível traçar um panorama da obra de Honneth em quase a sua integralidade, defendendo que sua teoria pode ser interessante para uma teoria crítica da política. Para tanto, prossegue-se, primeiro, a partir da reconstrução dos trabalhos do autor da década de 1980, propondo uma interpretação que a valorização do tema em sua obra advém de uma crítica à teoria crítica, até então excessivamente ancorada em um diagnóstico de dominação excessiva da tecnocracia frente aos sujeitos sociais. Em comparação, a partir de 2008 Honneth retoma a reflexão acercado trabalho, mas sob uma ótica da crítica das instituições e do descumprimento sistemático de promessas normativas. Defende-se que tal alteração advém tanto de uma mudança teórico-metodológica, quanto de um diagnóstico do tempo que vai se formando no período e, posteriormente, irá sustentar a argumentação de O direito da liberdade. Após a reconstrução dos argumentos do livro e da apresentação do mercado de trabalho nessa obra, mostra-se que o diagnóstico de fundo se altera rapidamente quando da publicação de A ideia de socialismo livro que, no intuito de se mostrar mais radical frente aos desafios do presente, acaba tornando a abordagem do autor mais próxima às teorias da justiça de caráter normativo, das quais Honneth sempre quis se diferenciar. |