Reconhecimento e emancipação na práxis social: a normatividade da ideia de justiça em Axel Honneth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Joyce Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/107/107131/tde-29052019-153041/
Resumo: O presente estudo tem como tema principal o reconhecimento, a emancipação e a justiça na Teoria Crítica de Axel Honneth. A partir da exposição analítica de alguns textos do autor, procura-se compreender as fundamentações normativas sobre a relação entre justiça e práxis. O trabalho faz uma abordagem interdisciplinar sobre a concepção de justiça e suas possibilidades de realização na realidade social. O primeiro capítulo apresenta um esboço da Teoria Crítica de Horkheimer, Adorno e Habermas e as respectivas críticas de Honneth a esses modelos em sua tese de doutorado Kritik der Macht: Reflexionsstufen einer kritischen Gesellschaftstheorie. O segundo capítulo delineia os pressupostos e fundamentos da teoria do reconhecimento de Honneth, aportados em sua tese de livre docência, Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. O terceiro capítulo aborda a ideia de Honneth sobre justiça social e sua relação com redistribuição, segundo suas argumentações no debate com Nancy Fraser no livro Redistribution or Recognition? A Political-Philosophical Exchange. O quarto e último capítulo expõe analiticamente a teoria da justiça de Honneth, presente nas obras Sofrimento de indeterminação, The I in We e O direito da liberdade. Ao final, apresentam-se algumas reflexões sobre como a teoria da justiça de Honneth representa uma abordagem renovada do \"justo\" em relação às teorias da justiça liberais contemporâneas, pois, para o autor, a justiça só é efetivada quando são efetivadas as condições de realização intersubjetiva nas três esferas do reconhecimento recíproco. Além disso, apresentam-se as potencialidades e entraves desta teoria de se aproximar da práxis social e das possibilidades de emancipação.