Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pannuti, Daniela Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-30032009-160755/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objeto de estudo as narrativas do sonho produzidas por crianças, suas principais características e contribuições para o desenvolvimento da linguagem na criança. Neste sentido, o principal objetivo deste trabalho é identificar e descrever os organizadores dominantes no processo de construção das narrativas orais por crianças entre 6 e 7 anos, a fim de evidenciar a importância da escuta do interlocutor, bem como explorar as relações metalingüísticas presentes no encontro entre o adulto (= pesquisador) e a criança = sujeito). Assim, com base nessas produções, a análise levará em conta os aspectos discursivos e lingüísticos, os mecanismos do sonho, a construção das seqüências narrativas e os elementos lingüísticos pertinentes, como os marcadores conversacionais, os tempos verbais, a questão da subjetividade, entre outros. A proposta apresentada foi uma situação de relato a partir de uma mesma pergunta feita pela pesquisadora: Você já sonhou quando estava dormindo? Conte um sonho que já teve. Para examinar os desdobramentos obtidos nas respostas a esta indagação, nos apoiamos em referenciais teóricos psicanalíticos (Freud, Winnicott) e psicolingüísticos (F.François), sobretudo. Colocar na fala o sonho é um desafio e um prazer para a criança, na medida em que, nesse exercício, a criança, ao colocar-se como sujeito, tem possibilidade de ampliar suas habilidades comunicativas, entrar em contato com construções provindas de seu inconsciente e confirmar seu papel enquanto protagonista de sua história. É justamente isto que nos interessa desvendar para o leitor. |