Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Natália Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-31012023-192016/
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Resumo: |
Introdução: Com o envelhecimento da população e declínio na taxa de natalidade, houve aumento do número de idosos no mundo. Essa faixa etária é marcada por fatores que incluem alterações metabólicas e fisiológicas que implicam em maiores exigências para prevenção de agravos à saúde, como: inadequação alimentar, sarcopenia, fragilidade, perda cognitiva, baixo nível de atividade física, multimorbidade e polifarmácia, fatores que, mesmo isolados, podem influenciar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A promoção de QVRS tem sido meta almejada em comunidades, em indivíduos e para o mundo. No entanto, pouco se sabe do efeito da associação conjunta desses fatores sobre a qualidade de vida. Portanto, avaliar os fatores citados em conjunto é de interesse para avaliar a saúde do idoso de forma global e possibilitar o desenho de estratégias para minimizar as condições agravantes que acompanham o avanço da idade. Objetivo: Analisar o efeito da associação do consumo alimentar, sarcopenia, fragilidade, nível de atividade física e cognição, conjuntamente, sobre a qualidade de vida de idosos não institucionalizados. Metodologia: Duzentos e noventa e cinco (295) idosos foram avaliados quanto à qualidade de vida com o instrumento World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), que classifica pelos domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. O consumo alimentar foi avaliado por meio do registro alimentar de 7 dias, a fragilidade, pelo fenótipo de Fried, que classifica idosos como: não frágil, pré-frágil ou frágil, o diagnóstico de sarcopenia foi obtido conforme recomendação do Consenso Europeu (EWGSOP2), o nível de atividade física foi estimado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a cognição avaliada pelo Miniexame do estado mental. Para analisar, conjuntamente, o impacto de consumo alimentar, sarcopenia, fragilidade e cognição na qualidade de vida foi aplicado o modelo de regressão linear múltipla. Resultado: A idade média dos 295 idosos foi 70,4 ± 7,5 anos. A idade, fragilidade, cognição e velocidade de marcha foram significativamente associadas com o domínio físico da ferramenta de qualidade de vida. Por sua vez, fragilidade, velocidade de marcha e uso de polifarmácia foram significativamente associados ao domínio psicológico. De seu lado, nível de atividade física, cognição e velocidade de marcha tiveram impacto significativo no domínio de relações sociais. O domínio de meio ambiente teve associação significativa com consumo de cálcio e nível de atividade física. O consumo de energia, proteína, carboidrato, fibras totais, frações de lipídios, vitaminas A, B2, B6, B12, D, E, niacina, cobre, ferro, fósforo, magnésio, potássio, selênio e zinco, e a presença de sarcopenia não tiveram impacto significativo nos domínios da ferramenta de qualidade de vida. Conclusão: O consumo de cálcio, níveis de força muscular, fragilidade e de cognição tiveram impacto significativo na qualidade de vida dos idosos. Portanto, sugere-se que esses fatores condicionantes sejam avaliados e considerados para traçar estratégias de promoção e manutenção da saúde do idoso |