Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Justiniano, Eduardo Felix |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-04112020-171909/
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Resumo: |
A pesquisa analisou a representação espacial do desempenho dos concluintes do ensino médio no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2012 a 2018. Foram analisados os dados de 7,4 milhões de alunos de até 18 anos que se inscreveram e pontuaram em todas as provas do teste educacional. A proficiência dos alunos, considerando todas as áreas do conhecimento avaliadas pelo ENEM, foi utilizado como parâmetro de desempenho. Após constatar a dificuldade de representação e análise conjunta dos alunos das esferas privada e pública, em função das diferenças da renda familiar e da menor distribuição espacial das escolas particulares, optou-se por reduzir o universo de análise. Assim, foram agrupados os dados de 5,6 milhões de concluintes da esfera pública em diferentes níveis de agregação, de municípios a regiões. A análise da eficiência dos zoneamentos do desempenho no exame, em diferentes faixas de renda familiar per capita, foi realizada a partir da metodologia de Openshaw (1984), adaptada para o objetivo desta pesquisa. Demonstrou-se que a participação no ENEM por unidade de área variou, comprometendo a utilização do exame como parâmetro de avaliação da qualidade de ensino válido para todo o Brasil. E, que o zoneamento por microrregiões foi mais eficiente para representar o desempenho no exame e sua evolução temporal. Diferentemente do esperado, os melhores rendimentos médios de alunos não ocorreram, predominantemente, nas áreas maior produto interno bruto (PIB). Apesar de os alunos de menor renda terem sido menos proficientes, a evolução do desempenho deles foi superior ao dos de maior renda, principalmente em áreas localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os mapas produzidos nesta pesquisa indicaram não só as áreas de melhor rendimento no ENEM, mas também as áreas onde o poder público deve atuar para prover melhores condições para que os concluintes do ensino médio obtenham a proficiência adequada para esta importante etapa escolar. |