Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Amanda de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-27032024-122151/
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Resumo: |
Modelos experimentais são importantes para estudar os mecanismos das doenças cardiovasculares. O modelo de constrição do arco aórtico (TAC) está entre os mais utilizados na literatura para o estudo da hipertrofia cardíaca. O modelo de oxalato de sódio solúvel (OXA) gera lesão renal, mas também está associado à hipertrofia cardíaca por meio de lesões hipertensivas. Há poucas informações na literatura sobre registro hemodinâmico direto em ambos os modelos citados, bem como não há dados sobre as alterações causadas pela associação desses dois modelos. Portanto, nosso objetivo foi avaliar se a constrição do arco aórtico por ligadura associada à gavagem de oxalato de sódio solúvel pôde ser um novo modelo de hipertrofia cardíaca com disfunção cardíaca e renal. Camundongos machos C57BL foram randomizados da seguinte forma: animais SHAM que receberam gavagem com água de injeção ou solução OXA, e animais submetidos a TAC que receberam gavagem com água de injeção ou solução OXA. O ecocardiograma e gaiola metabólica foram utilizados para avaliar a função cardíaca e renal. O registro direto da pressão arterial foi realizado para avaliar a hemodinâmica e a modulação autonômica e sensibilidade barorreflexa. Análises histológicas foram utilizadas para avaliar o dano renal. O grupo TAC+OXA apresentou os maiores valores da PA (PA sistólica: SHAM:122±5,24 vs.TAC+OXA:160±5,24mmHg, p<0,01), aumento do duplo produto, importante redução na modulação autonômica e da variabilidade da frequência cardíaca (DP-IP: OXA:12,5±1,8 vs.TAC+OXA:2,8±0,2ms, p<0,01) e índice alfa (SHAM:3,6±1,0 vs. TAC+OXA: 0,6±0,1, p=0,04), disfunção diastólica e fibrose intersticial renal. O grupo TAC apresentou maior peso dos ventrículos, maior aumento da variabilidade da pressão arterial (DP-PAS), disfunção diastólica e ventrículo esquerdo dilatado na diástole. O grupo OXA apresentou aumento da modulação autonômica e variabilidade da frequência cardíaca, dano renal caracterizado por processo inflamatório, dano aos túbulos proximais e, quando associado TAC, fibrose intersticial. Os três grupos tratados apresentaram redução significativa da taquicardia reflexa. Conclusão: a constrição transversa da aorta associada à gavagem com oxalato de sódio é um modelo de hipertrofia cardíaca com disfunção renal, uma vez que a associação de ambas causou maior dano renal, hipertensão sistêmica, diminuição da modulação autonômica e da sensibilidade barorreflexa, e hipertrofia excêntrica com subsequente disfunção diastólica do VE |