Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Rodolfo Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-11072023-133159/
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Resumo: |
A estenose aórtica (EA) é uma doença de importância clínica, principalmente no contexto da saúde pública. Sua história natural caracteriza-se por longo período oligoassintomático. Até a manifestação de sintomas em estágio grave à crítico de acometimento. A caracterização é baseada na história clínica e uso do ecocardiograma, considerando área valvar aórtica, gradiente e velocidade máximo de fluxo transaórtico. Apesar de sua ampla aplicabilidade tem se observado, em subgrupos específicos de estenose aórtica grave, como estágios D2 e D3, a necessidade de exames e métricas adicionais, como tomografia e ecocardiograma com dobutamina, para discernir a verdadeira gravidade da lesão aórtica e sua contribuição na disfunção contrátil. Devido à limitação técnica e acessibilidade aos exames adicionais, procura-se novos determinadores de gravidade da estenose aórtica. Esta procura elucidou o método de taxa de fluxo, que seria uma relação entre volume sistólico ejetado por um orifício e o tempo de ejeção (Q). Estudos internacionais demonstraram que tal método, pode ser alcançada por avaliação ecocardiográfica convencional, apresentando impacto diagnóstico e prognóstico, em pacientes com estenose aórtica grave. Neste trabalho os autores procuraram avaliar o uso do método de taxa de fluxo, frente a uma população estritamente brasileira, considerando todo espectro de estenose aórtica. Trabalho de caráter observacional, retrospectivo, unicêntrico, com análise de consultas ambulatoriais e exames ecocardiográficos, realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia entre o período de 2014-2020, envolvendo 196 pacientes. Análise demonstrou que o método de taxa de fluxo não apresentou poder sobre impacto prognóstico, irrespectivo da gravidade. No entanto, correlacionou-se a redução proporcional da área valvar aórtica com a diminuição da taxa de fluxo nos pacientes com estenose aórtica. |