O original evidente em Fructuoso Vianna: as canções

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Castro, Marcos Camara de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27140/tde-23072009-160609/
Resumo: Através de análises detalhadas de suas canções, este trabalho tem dois objetivos principais: 1) demonstrar a grandeza e a importância da obra de Fructuoso Vianna na história da música brasileira, através do estudo de seu idiomático; e 2) colocar à disposição do público uma edição crítica e completa de sua canção de câmara, para estudo, performance e divulgação. Vianna desenvolveu sua linguagem ao mesmo tempo em que no Brasil e no mundo conviviam as mais diferentes poéticas musicais. No período que vai de seu nascimento, 1896, até sua morte, em 1976, o mundo assistiu ao drama musical wagneriano, ao modernismo de Debussy, à revolução solitária de Stravinsky, ao charme de Ravel, às experiências com a atonalidade realizadas pela II Escola de Viena, ao pancromatismo de Bártok, ao serialismo etc. Especificamente em nosso país houve a questão do nacionalismo veementemente preconizada por Mário de Andrade, para a qual Vianna também não fechou os olhos (influência que, no entanto, não deve ser superestimada). Ao longo destas páginas será possível constatar que Vianna tinha propósitos claros de escrita vocal e pianística, carregando de sentido uma palavra de acordo com sua necessidade de expressão e, sempre que necessário, conferindo ao piano uma função que ambienta, situa, completa e enriquece os significados do texto. Um dos protagonistas da criação da canção brasileira, de 1928 (Sonâmbula) a 1966 (Ave Maria), ou seja, durante toda sua vida produtiva, Vianna compôs canções.