Avaliação do plasma de argônio na integração dos tecidos moles e duros aos implantes e componentes protéticos: estudo randomizado em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Martins Neto, Evandro Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-15022018-150426/
Resumo: Diversas aplicações do plasma de argônio tem sido encontradas na literatura. Na odontologia, suas aplicações se referem a capacidade de limpeza de componentes e aumento da energia de superfície. Os tratamentos para melhorar a energia de superfície são estudados com objetivo de criar um ambiente mais favorável para a adesão celular. Este estudo teve como objetivo avaliar histologicamente as mudanças nos tecidos moles e duros após a inserção de implantes e pilares de titânio limpos e ativados com plasma de argônio. Foram instalados 64 implantes e pilares em 8 cães Beagle, sendo randomizados em dois grupos: tratados com plasma de argônio ou não tratados. Dois tempos experimentais foram realizados: 4 e 8 semanas. Após esse período, os animais foram sacrificados, as mandíbulas foram divididas em blocos individuais e processados para confecção de lâminas para análise histológica. Na análise dos pilares, não houve diferença estatística entre os grupos, apesar de maiores níveis de osso marginal nos locais de teste em comparação com os locais de controle. Em relação aos implantes de titânio, as diferenças entre teste e controle, principalmente no período de 8 semanas, podem sugerir que o uso de plasma de argônio poderia melhorar a integração dos tecidos periimplantares à superficie dos implantes.