Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Débora Cristina Barbosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180716
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Resumo: |
Objetivo: avaliar a influência do tratamento de superfície com plasma não térmico de argônio (PLA) na resistência de união de cimentos resinosos ao esmalte, à dentina e à cerâmica de dissilicato de lítio. Observar, no esmalte e na dentina, através de espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) os compostos inorgânicos e da cromatografia gasosa a alteração dos compostos orgânicos voláteis nas condições experimentais propostas. Material e Método: Foram avaliados 3 cimentos resinosos: Variolink Esthetic LC e N (Ivoclar Vivadent), e Panavia V5 (Kuraray). Foram utilizados 240 dentes bovinos, dos quais 150 tiveram a superfície do esmalte exposta e 90 a de dentina. Foram obtidas 150 lâminas de cerâmica de dissilicato de lítio (12 x 14 x 0,5 mm). Os grupos foram divididos de acordo com o tratamento de superfície e o substrato. Os tratamentos para as superfícies de esmalte e dentina foram: EA (esmalte/ácido fosfórico); DA (dentina/ácido fosfórico); EPS (esmalte/PLA 30 s); EPM (esmalte/PLA 1 min); DPS (dentina/PLA 30 s); EAPS (esmalte/ácido fosfórico/PLA 30 s) e EAPM (esmalte/ácido fosfórico/PLA 1 min); e, DAPS (dentina/ácido fosfórico/PLA 30 s). Os tratamentos para as superfícies da cerâmica foram: CA (cerâmica/ácido fluorídrico), CPS (cerâmica/PLA 30 s); CPM (cerâmica/PLA 1 min); CAPS (cerâmica/ácido fluorídrico/PLA 30 s) e CAPM (cerâmica/ácido fluorídrico/PLA 1 min). Posterior aos tratamentos, cilindros dos cimentos resinosos (0,8 mm/1,5 mm) foram confeccionados sobre as superfícies dos substratos. Após 48 h, os espécimes foram submetidos ao ensaio mecânico de microcisalhamento (10 Kgf/1 mm/min) até a fratura. A área fraturada foi analisada em estereomicroscópio. As superfícies tratadas e a interface adesiva foram analisadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Através do FTIR foram observados os espectros de amostras tratadas de esmalte e dentina. Os dados da resistência de união foram submetidos à análise estatística ANOVA e teste de Tukey (5%). Resultados: Para o esmalte os tratamentos de superfície não apresentaram diferença estatisticamente significante entre si; para a dentina o grupo DPS apresentou os maiores valores de resistência de união; e, para a cerâmica o tratamento CA apresentou os maiores valores de resistência de união. Para esmalte e dentina, o FTIR, mostrou alterações do conteúdo da água, carbonato e fosfato e a cromatografia gasosa das substâncias orgânicas voláteis. Conclusão: O tratamento de superfície com PLA não influencia a resistência de união de cimentos resinosos ao esmalte, aumenta à dentina e diminui ao dissilicato de lítio. As análises observacionais no FTIR sugerem que o plasma não altera compostos do esmalte e da dentina. |