Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Carlos Roberto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-09092014-133550/
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Resumo: |
As informações evidenciadas pelas empresas que exploram e produzem óleo e gás são objetos de consideráveis controvérsias. O centro dessa controvérsia está nas deficiências do modelo do custo histórico em fornecer informações adequadas para os usuários das demonstrações contábeis. O mais importante evento para as empresas que exploram e produzem petróleo é a descoberta de reservas de óleo e gás, e não os lucros e as receitas derivadas das vendas do óleo e do gás. O modelo do custo histórico, entretanto, não consegue mensurar e evidenciar adequadamente as reservas provadas de óleo e gás até que essas reservas sejam desenvolvidas, produzidas e vendidas. Outro problema relacionado ao modelo do custo histórico para as empresas do setor petrolífero, é de que os custos incorridos para se descobrir reservas de óleo e gás possui pouca, se é que há alguma, relação com o valor das reservas provadas. Como resultado dessas deficiências do modelo do custo histórico, e como uma tentativa de \"adaptar\" os resultados, duas formas de capitalizar os custos da atividade de exploração e produção de óleo e gás são utilizadas e aceitas, o método da Capitalização Total e o método da Capitalização pelos Esforços Bem Sucedidos. A avaliação das reservas provadas de óleo e gás das empresas, assim como as decisões de investimentos, são afetadas pela incerteza econômica, pela incerteza técnica, assim como pelas flexibilidades gerenciais embutidas na exploração e produção de óleo e gás. A técnica do Valor Presente Líquido não possui atributos para capturar essas flexibilidades, pois não considera a opção de, por exemplo, adiar o desenvolvimento de uma reserva para o momento em que o preço do barril de petróleo se mostrar conveniente para os planos da empresa. Este estudo tem por objetivo explorar e aplicar as diferentes formas de avaliação de reservas petrolíferas: a) contábil; b) fluxo de caixa futuro (Hotelling); c) fluxo de caixa descontado padronizado; d) margem direta; e) fluxo de caixa descontado; e f) opções reais, a fim de descobrir qual delas apresenta-se como a melhor forma para capturar o valor justo do principal ativo das empresas que exploram e produzem petróleo - as reservas provadas de óleo e gás. Na comparação das técnicas de avaliação, a avaliação pela teoria de precificação de opções se mostrou como a melhor forma de se avaliar as reservas provadas das empresas analisadas, seguida pelas avaliações do fluxo de caixa descontado e pelo princípio de avaliação Hotelling. |