Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Opromolla, Paula Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-24102007-151611/
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Resumo: |
A história da luta contra a hanseníase no Estado de São Paulo foi ímpar, assim como todo o movimento sanitário, incomum na história da saúde mundial, pela maneira como se desenvolveu e a rapidez com que foi implementado. Utilizar intensivamente a informação na gestão da saúde é o que confere o diferencial na qualificação do processo decisório. Esta constatação impõe a necessidade de implementação de estratégias políticas e técnicas que superem os limites ainda existentes na gestão da informação em saúde no Brasil. Esta pesquisa objetivou descrever a trajetória da informação sobre a hanseníase, a partir do começo do século XIX, em São Paulo, e sua conexão com a implantação e o desenvolvimento do conceito e das práticas de vigilância e controle desse agravo. O estudo foi de natureza exploratória. Foram utilizadas análises bibliográficas, documental, e também o banco de dados de notificação de hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac" da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para a construção da linha temporal sobre a informação na hanseníase em âmbito mundial, nacional e estadual. Os ganhos em quantidade de armazenamento e velocidade de análise, possibilitados pelo uso de bancos de dados informatizados, enfatizam os problemas da coleta e inserção das informações nos sistemas. Todos os elos da cadeia de informações, da coleta à sua utilização, são responsáveis pela adequação, integridade, precisão, acurácia e confiabilidade de todo o processo. O volume de dados em saúde, em São Paulo, principalmente na hanseníase, é enorme, todavia, a imprecisão deles em determinados períodos inviabiliza sua utilização para análises consistentes e fidedignas. Os problemas da não-informação são pontuais, ou seja, há alguns municípios que sistematicamente são os responsáveis. O investimento de recursos deve ser dirigido ao treinamento dos responsáveis pela coleta e inclusão das informações no sistema, e também à criação de mecanismos para incentivar o comprometimento e aumentar a percepção da importância dessas funções. |