Hanseníase no estado do Pará: perfil epidemiológico da população que demanda interação por reações hansênicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Soares, Cláudio Galeno de Miranda
Orientador(a): Koifman, Sérgio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4928
Resumo: Hanseníase persiste, até o momento, como problema de saúde pública. No Estado do Pará é hiperendêmica. O objetivo principal deste estudo foi descrever e analisar o perfil epidemiológico de 270 pacientes internados por reação hansênica em um Hospital Universitário, no período de 1992 a 1999, num total de 477 admissões. As variáveis apontaram como de maior freqüência o sexo masculino (73 por cento), idade mediana de 32 anos, categoria solteiro (60,2 por cento), estudante (20,7 por cento), procedência da capital do Estado (51,1 por cento). As internações por reação aconteceram em 94,5 por cento durante a quimioterapia. A RR ocorreu em 4 por cento, sendo prevalentes o ENH (93,7 por cento) e a forma Virchowiana (90,5 por cento). Houve predominância na ocorrência de 1 a 3 episódios (83 por cento). Os indicadores hospitalares das reações revelaram o tipo de alta melhorado (97,3 por cento), freqüência de necrópsias (20 por cento), motivo de alta por conduta médica com recomendação de complementação de tratamento ambulatorial (56,5 por cento), tempo de permanência mediano de 13 dias, motivo de permanência maior vinculada à evolução própria da patología (93,4 por cento). O tratamento clínico foi indicado em 96,4 por cento das internações , sendo 3,6 dos pacientes admitidos à cirurgia.