Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Érica Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-14122020-144442/
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Resumo: |
Introdução: A falta de autocontrole emocional entre crianças e jovens tem aumentado, gerando baixas no rendimento acadêmico, sofrimento emocional entre outros efeitos. A prática do Yoga tem se revelado uma estratégia interessante para equilibrar aspectos tanto orgânicos quanto psicossociais do comportamento infantil. Neste contexto, seria importante investigar se crianças brasileiras com acesso à prática do Yoga em suas escolas se beneficiariam desta e em que medida há aceitação dos pais e/ou responsáveis. Objetivos: avaliar os efeitos de 12 semanas de prática do Yoga em uma escola pública sobre o comportamento psicossocial de crianças e a opinião dos pais e crianças sobre a adequação desta ao ambiente escolar. Métodos: Participaram deste estudo 26 crianças de ambos os sexos entre sete e 11 anos, com desenvolvimento típico, distribuídas através de sorteio em dois grupos: G1 realizou Yoga uma ou duas vezes por semana; G2 não realizou Yoga (Controle). A intervenção de 12 semanas foi repetida ao grupo Controle após concluída para o grupo Yoga. Antes e após a intervenção foram avaliados aspectos psicossociais através do Questionário SWAN (Strengths and Weaknesses of Attention Deficit / Hyperactivity - symptoms and Normal-behaviors) e as percepções gerais dos pais e crianças sobre a pertinência desta prática através de um questionário aberto, analisado com base no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Resultados: O questionário SWAN foi analisado através do Teste de Wilcoxon Pareado, onde foi observada melhora significativa após a intervenção no grupo Yoga somente para a variável Transtorno Opositor-Desafiador de acordo com as respostas dos pais (Yoga: pvalor = 0,001; Controle: p-valor = 0,07). Já o teste de Mann-Witney para Amostras Independentes identificou que não houve diferença significativa entre os grupos Yoga e Controle em nenhuma das variáveis avaliadas antes e após a intervenção. Por sua vez, a análise do discurso revelou que pais e crianças perceberam que a prática do Yoga na escola trouxe mais calma, concentração e melhorias na qualidade das relações interpessoais. Conclusão: Conclui-se que 12 semanas de prática de Yoga realizada dentro de uma escola não promoveu mudanças efetivas nos aspectos psicossociais das crianças participantes deste estudo, porém, foi aprovada pelos pais e crianças que a praticaram |