Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Carlos Alberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-14052020-131903/
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Resumo: |
Foi feito um levantamento das perdas auditivas de 838 trabalhadores, de uma indústria metalúrgica da Grande São Paulo, expostos profissionalmente a níveis de ruídos excessivos, entre 82 e 101 dBA. Constitui-se o grupo controle, de 193 pessoas do escritório da mesma empresa, em cujos locais de trabalho o ruído varia entre 54 e 65 dBA, ou seja, é inferior ao limite de tolerância aceito, de 85 dBA, para exposição diária de 8 horas. O estudo foi feito a partir dos audiogramas realizados durante o ano de 1977, classificados conforme os estágios evolutivos da Surdez Profissional, possibilitando a deteccão das fases iniciais da doença, antes do aparecimento de sintomas. Comprovou-se estatisticamente a associação entre perdas auditivas dos empregados e exposição profissional a ruído excessivo, ao nível de significância de 0.1%. A prevalência das perdas auditivas foi de 53,1% para a população exposta e de 33,2% para o grupo controle. A diferença de 19,9% é o risco atribuível à exposição profissional a ruído excessivo, ou seja, é o risco de Surdez Profissional. Considerando-se os estágios mais avançados da doença, com deficiência para a comunicação oral, a prevalência foi de 3,5% para a população exposta e de 0% para o grupo controle. A partir dos resultados obtidos estimou-se em 59.625 o número de casos de Surdez Profissional nos 556.200 trabalhadores metalúrgicos do Estado de Sao Paulo, no ano de 1973, dos quais 6.969 apresentariam deficiência para a comunicação oral. O autor propõe a aplicação deste estudo em outras empresas ampliando os conhecimentos sobre a epidemiologia da Surdez Profissional em nosso meio, e permitindo uma avaliação futura de medidas preventivas já implantadas. |