Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Correa, Frederico José Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-13022019-145705/
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Resumo: |
Introdução: A endometriose é uma doença com características inflamatórias que atinge as mulheres em idade reprodutiva. A patogênese da endometriose não está esclarecida. Tem sido demonstrada associação entre distúrbios imunológicos e endometriose, como alterações nos macrófagos, células NK, citocinas e nas repostas Th1, Th2 e Th17. As células iNKT, um tipo especial de linfócitos T, tem importante papel na resposta inflamatória como mediadores das repostas Th1, Th2 e Th17. Objetivos: o objetivo principal deste estudo foi comparar as frequências das células iNKT e seus subtipos entre pacientes com endometriose e pacientes sem endometriose. Procuramos também comparar as frequências destas células em ambos os grupos relacionando com alguns os aspectos clínicos e cirúrgicos da doença. Métodos: Realizamos estudo transversal, prospectivo entre fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015 que avaliou a porcentagem de células iNKT e os subtipos iNKT CD4+, iNKT CD4+ CCR7+, iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN CCR7+, iNKT DN CD25+, iNKT CD4+ IL6+, iNKT CD4+ IL10+, iNKT CD4+ IL17+, iNKT CD8+ IL6+, iNKT CD8+ IL10+, iNKT CD8+ IL17+, iNKT DN IL6+, iNKT DN IL10+, iNKT DN IL17+ no sangue periférico, por citometria de fluxo, em pacientes com endometriose profunda (n = 47) e sem endometriose (n = 26). As frequências de células iNKT e seus subtipos foram comparadas entre os grupos de acordo com os sintomas, fase do ciclo, estádio da doença e classificação histológica. Resultados: Na avaliação da frequência das células iNKT, iNKT DN e iNKT DN IL17+ foi evidenciada diminuição significativa nas pacientes com endometriose (p=0,010, p=0,020, p=0,050; respectivamente). Além disso, foi observada diminuição significativa nas frequências das células iNKT CD4+ CCR7+ e aumento significativo das células iNKT CD4+ IL-17+ em pacientes com endometriose e dismenorréia severa em comparação a dismenorréia ausente/leve. Nas pacientes com endometriose e dor acíclica severa observou-se diminuição significativa da frequência das células iNKT CD4+ IL17+ em comparação a dor acíclica ausente/leve (p=0,048). Houve diminuição das células iNKT nas pacientes com endometriose em relação ao grupo controle na fase secretora do ciclo menstrual (p=0,030). Na avaliação da fase do ciclo menstrual foi observado na fase proliferativa aumento significativo na frequência das células iNKT CD4+ CD25+ (p=0,022) e diminuição significativa das células iNKT DN (p=0,011) nas pacientes com endometriose. Na fase secretora foi evidenciado diminuição significativa na frequência das células iNKT DN IL17+ (p=0,049) nas pacientes com endometriose. Foi identificado também nas pacientes com endometriose uma diminuição na frequência das células iNKT DN CD25+ na fase secretora em relação a fase proliferativa do ciclo menstrual. Conclusões: As células iNKT e os subtipos iNKT DN e iNKT DN IL17+ se mostraram alteradas nas pacientes com endometriose profunda. Subtipos específicos de células iNKT estão alteradas nas pacientes com endometriose profunda em pacientes com dismenorréia e dor acíclica severas. As fases do ciclo menstrual estão relacionadas a alteração nas frequências das células iNKT e dos subtipos iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN IL17+ e iNKT DN CD25+ nas pacientes com endometriose profunda. Estes resultados sugerem participação das células iNKT no desenvolvimento da endometriose |