Avaliação da resistência à fadiga e modalidades de danos de coroas unitárias de dissilicato de lítio e resina nanocerâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Fernanda Ferruzzi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-07112016-162728/
Resumo: Fraturas completas ou por delaminação são causas frequentes de insucesso entre coroas unitárias cerâmicas. O uso de materiais à base de resina composta, em contraponto à natureza friável das cerâmicas, parece ser uma alternativa para coroas posteriores, uma vez que apresentam processo de fabricação e reparo simplificados. Este estudo avalia a resistência à fadiga de coroas unitárias monolíticas CAD/CAM de resina composta nanocerâmica e cerâmica reforçada por dissilicato de lítio, bem como os danos causados pela aplicação de carga cíclica. Vinte e seis coroas monolíticas (n=13) foram cimentadas sobre réplicas de resina composta de um molar preparado e submetidas à ciclagem mecânica durante 2 milhões de ciclos, sob carga máxima de 350N à frequência de 2 Hz. Não foram observadas fraturas catastróficas ou fratura coesiva das coroas, resultando em sobrevivência de 100% para os dois materiais avaliados. As coroas foram incluídas em resina epóxi e desgastadas progressivamente à procura de danos. Coroas em resina nanocerâmica apresentaram-se íntegras, com trincas do cone externo, trincas do cone interno e com trincas radiais. As coroas em dissilicato de lítio apresentaram trincas do cone externo e interno, algumas atingindo a superfície interna. Os danos receberam escores de acordo com a severidade. Os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste de Mann-Whitney (p =0,462), que não revelou diferenças estatísticas em relação aos danos observados. Concluímos que coroas monolíticas em dissilicato de lítio e resina nanocerâmica podem ser utilizadas na região posterior, pois apresentaram resistência à fadiga equivalente, sem diferença estatística entre os danos apresentados.