Influência da localização das paredes remanescentes no comportamento em fadiga e distribuição de tensão de incisivos centrais superiores restaurados com coroas totais sem pino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pinto, Alana Barbosa Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237067
Resumo: Este estudo avaliou o efeito da ausência das paredes axiais residuais e/ou faces livres da estrutura coronária remanescente no comportamento biomecânico e em fadiga de incisivos centrais tratados endodonticamente com coroas totais e férula de 2 mm. Raízes de incisivos bovinos foram distribuídas em 4 grupos de n = 10: Férula completa de 2 mm (FER-2), remanescente com altura de 2 mm nas paredes vestibular e palatino (FER-VP); remanescente com altura de 2 mm nas paredes mesial e distal (FER-MD) ; ausência de férula (FER-0), associados ao fator ausência de pino. Os grupos foram submetidos ao ensaio de fadiga stepwise stress (50.000 ciclos/degrau; 5 Hz; carga=200N a 980N; degrau=40N, até a fratura). O carregamento foi feito por um aplicador em aço inoxidável com ponta arredondada, a 2 mm acima do cíngulo em um ângulo de 30°. Em um software de análise por elementos finitos (FEA), as distribuições de tensões foram avaliadas pelo o critério de Tensão Máxima Principal seguindo os mesmos parâmetros do ensaio in vitro, porém, associando os fatores experimentais a ausência e presença de pino, no qual os materiais foram considerados homogêneos, linearmente elásticos e isotrópicos, exceto os pinos de fibra de vidro, que foram considerados ortotrópicos e após o teste de convergência de malhas em 10%, obteve uma média de 72.719 elementos tetraedros e 128.756 nós. Para a fadiga, carga e o degrau da falha foram analisados pela estatística de Kaplan-Meier e Mantel-Cox (Log Rank test) (α=5%). Os dados de sobrevivência em função do carregamento oblíquo detectaram diferenças estatísticas entre as condições analisadas (Mantel-Cox Log-Rank test for trend, X2=0,015, df=1, p=0,901), no qual, 100% das amostras sobreviveram ao carregamento até 200N. O modo de falha predominante foi fratura não restaurável 1/3 radicular. Os resultados de FEA demonstraram que não houve diferença significativa entre os grupos com e ausência de pinos, sendo possível verificar que realizar restaurações intrarradiculares sem pino em raízes não fragilizadas, com no mínimo 2 mm de altura e 1 mm de espessura de férula parcial ou total é uma boa opção de tratamento.