Luiz Francisco Rebello e Alfonso Sastre: o teatro de resistência sob os regimes fascistas ibéricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ivorra Filho, Fermin Vañó
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-30082012-105108/
Resumo: Luiz Francisco Rebello e Alfonso Sastre: o teatro de resistência sob os regimes fascistas ibéricos tem como objetivo pesquisar e analisar a literatura dramática desses dois artistas e escritores contemporâneos, representantes de suas gerações literárias, que produziram peças originais, perturbadoras, mordazes, engajadas ideologicamente contra os regimes autoritários da península ibérica e, por esse fato, foram sistematicamente censurados. O trabalho tem como objeto a produção dramática de Francisco Rebello e Alfonso Sastre entre os anos de 1944 e 1974, anos marcados pela repressão e censura do fascismo ibérico, assim como, pelo fim da segunda grande guerra, pela iminência da Guerra Fria, pela ameaça nuclear e pelo drástico cerceamento à liberdade durante os governos totalitários de Portugal e Espanha. Faremos observar alguns aspectos históricos, sociais e políticos da contínua decadência peninsular deste período, questões que aproximam ambos escritores ainda mais, e que enfaticamente influenciaram na formação dos temas, nas concepções artísticas e nas literárias dos dramas desses dois autores de povos vizinhos. Um panorama da vida e obra de cada autor, em seu respectivo contexto histórico, fez-se aqui necessário para vislumbrar o percurso realizado por cada um deles e o desenvolvimento de suas respectivas produções literárias. Testemunhas comprometidas com esse período fascista ibérico, Francisco Rebello e Alfonso Sastre, ao término da II Guerra Mundial, no prelúdio literário de suas vidas, decidiram criar uma dramaturgia de vanguarda e resistência. Peças teatrais, frutos do inconformismo de uma época conturbada e repressora; obras características de um teatro que apostava em mudanças e, sobretudo, buscava alguma reação sinestésica de suas respectivas sociedades.