Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bilbao, Julian Abascal Sguizzardi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-22112023-192331/
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Resumo: |
A tese analisa o tubalismo como campo de saber do reinado de Carlos V de Habsburgo até Felipe IV. A personagem Tubal, neto de Noé e filho de Jafé, fora considerado o primeiro povoador e governador da Península Ibérica desde alvores da Idade Média. Sua identificação como o patriarca da Hispania foi se constituindo como uma tópica, adentrando os séculos XVI & XVII. Desse modo, abriu-se um campo polêmico tanto nas crônicas como em outros gêneros textuais: onde haveria sido o lugar exato de chegada do neto de Noé? Onde sua linhagem teria permanecido sem alterações? Então, disputa-se por essa personagem a partir de distintos territórios da Monarquia Hispânica. Essa polêmica carregava usos políticos, que implicavam em uma busca por preeminência, antiguidade, nobreza pelo sangue e primazia (quem seriam os autóctones ibéricos?). A tópica cruzou o oceano e também impactou narrativas produzidas desde a América, inclusive acerca da origem dos aborígenes do Novo Mundo. Dessa maneira, a tese investiga esse complexo processo de disputas por Tubal em suas implicações políticas, epistêmicas, estéticas e sociais. |