Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vilela, Eduardo Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-24042019-173344/
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Resumo: |
Pesquisas apontam que o DMTS tem se mostrado mais eficaz no estabelecimento de classes de equivalência e maior grau de relacionamento entre estímulos de uma mesma classe do que o SMTS. Uma explicação possível para essas diferenças é que o aumento no intervalo de atraso entre a retirada do estímulo modelo e apresentação dos estímulos comparação em procedimentos de DMTS leva a uma maior exposição dos participantes ao estímulo modelo. Essa hipótese se alinha a resultados obtidos em experimentos que avaliam parâmetros de observação no estudo de discriminações condicionais, que demonstram que maiores durações de fixação do olhar sobre estímulos modelo estão associadas a maiores porcentagens de acerto no aprendizado em tarefas de MTS de identidade com modelos múltiplos. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do emprego de atraso sobre a formação de classes e sobre parâmetros de fixação do olhar sobre os estímulos modelo em tarefas de MTS a partir do rastreamento dos olhos. Nove estudantes de graduação ou pós-graduação foram expostos a um treino de discriminações condicionais com estrutura OTM para estabelecer as classes A1B1C1, A2B2C2, A3B3C3 e A4B4C4. Cada uma dessas classes foi associada a uma condição de atraso durante o treino: simultânea, atrasos 0s, 2s e 4s respectivamente. Posteriormente, foram submetidos aos testes das relações emergentes de equivalência CB e BC, e simetria BA e CA em tentativas de DMTS com atraso 0s. Sete participantes atingiram o critério de aprendizagem durante o treino e conseguiram formar classes. Apesar de todos os participantes que atingiram os critérios terem aprendido primeiro relações de DMTS, não foram observados padrões ou diferenças significativas no aprendizado das discriminações condicionais ou formação de classes em nenhuma das condições. A análise dos parâmetros de observação também não revelou diferenças significativas entre frequência e duração de fixações do olhar sobre o modelo em nenhuma nas tentativas de SMTS ou DMTS com qualquer valor de atraso. Todavia, foi observado um efeito de prática, com valores maiores de duração de fixação nos blocos iniciais do treino. Esses resultados sugerem, portanto, que o maior tempo de exposição aos modelos não é suficiente para explicar as diferenças observadas no estabelecimento de classes de equivalência em tarefas de DMTS. Entretanto, alinham-se com a perspectiva de que um maior engajamento em comportamento de observação pode estar relacionado a um maior controle de estímulos dados os resultados do efeito de prática |