Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Tschiptschin, Andre Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-24052022-074732/
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Resumo: |
Faz-se, inicialmente, uma revisão das teorias relativas ao endurecimento e dos mecanismos de deformação plástica de ligas de duas fases com precipitados grosseiros. Em particular, apresentam-se os resultados relativos às observações metalográficas de estruturas perlíticas deformadas em ensaio de tração e por trefilação. Desenvolve-se, na parte experimental, o estudo da deformação plástica de estruturas perlíticas de aço carbono eutetóide, através de ensaios de tração e observação metalográfica das estruturas de deformação em: perlita parcialmente esferoidizada, perlita grossa e perlita fina. Fez-se a caracterização dos modos de deformação de estruturas perlíticas para pequenas deformações. Obtiveram-se evidências de operação de sistemas de escorregamento na ferrita paralelos à interface /Fe3C. Observou-se que, nos primeiros estágios de deformação, as colônias se deformam como um empilhamento de cartas, em falhas de crescimento da perlita e em contornos de colônia. Registrou-se, paralelamente, a presença de escoamento nítido em estruturas perlíticas grosseiras. Observou-se que a curva tensão real x deformação plástica real do aço com estrutura perlítica, nessa faixa de deformações, segue uma função potencial com expoentes de encruamento em torno de 0,9. O aço com estrutura parcialmente esferoidizada apresenta uma função potencial com expoente de encruamento em torno de 0,65. Interpreta-se esses resultados com base nas observações metalográficas realizadas e nos micromecanismos propostos para a deformação do material. Discute-se esses resultados à luz dos modelos de encruamento de ligas de duas fases, propostos na literatura. Observou-se, além disso, que, para deformações maiores, ocorre a formação de bandas de cisalhamento que atravessam as colônias.Estas bandas são constituídas de escorregamento na ferrita e microtrincas nas lamelas de cementita. A cementita apresenta comportamento frágil no processo de deformação. Registra-se uma queda da taxa de encruamento do material quando se inicia o processo acima descrito. Discute-se, ainda, os mecanismos relativos à deformação plástica do agregado de colônias, aplicando-se critérios de compatibilidade entre microconstituintes no processo de deformação. |