Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Tschiptschin, Andre Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-24052022-080625/
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Resumo: |
Estudou-se a cinética e os mecanismos de formação de perlita esferoidizada em aço hipereutetóide, por meio de técnicas de tratamentos isotérmicos interrompidos e dilatometria. O aumento da temperatura de austenitização promoveu deslocamento das curvas TTT da perlita para a direita. Nas amostras que, após austenitização, apresentaram carbonetos não dissolvidos na austenita, o deslocamento das curvas foi maior para superesfriamentos menores; nas amostras austenitizadas em temperaturas maiores e que apresentaram carbonetos não dissolvidos, o deslocamento das curvas TTT foi maior para superesfriamentos maiores. Observou-se que a formação de perlita esferoidizada ocorria pela movimentação de uma interface alfa-gama sobre austenita contendo carbonetos não dissolvidos. O aumento da fração volumétrica de carbonetos que acompanhava a reação, ocorria principalmente por crescimento dos carbonetos já existentes na austenita quando em contato com a interface. Foram observados, entretanto, nucleação de novos carbonetos na interface ferrita austenita e crescimento de carbonetos na ferrita após a passagem da interface. Foram medidas a fração volumétrica, o número de colônias por unidade de volume e a velocidade de crescimento de colônias de perlita formadas após austenitização em diferentes temperaturas. Observou-se que a velocidade de crescimento é constante e, assim como a taxa de nucleação, sensível à estrutura. A velocidade de crescimento foi maior nas colônias de perlita esferoidizada formadas a partir da austenita, contendo carbonetos não dissolvidos, do que nas de perlita lamelar resultantes da transformação da austenita de carbonetos. Estudou-se a cinética de crescimento das estruturas esferoidizadas utilizando-se modelo de difusão com gradiente de concentraçãoconstante. Os coeficientes de difusão aparentes calculados resultaram compatíveis com processos de difusão de carbono na austenita e difusão de elementos substitucionais ao longo da interface ferrita-austenita. Com base nestes resultados, discutiu-se a competição entre a formação de estruturas esferoidizadas e lamelares nos aços hipereutetóides. |