Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pompeu, Douglas Valeriano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-24072012-161500/
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Resumo: |
No ano de 2001, foi publicado o último livro do já então célebre escritor alemão W. G. Sebald, Austerlitz. Marcado pela digressão, pelo tom melancólico, pelo emprego de remissões factuais e pelo uso de fotografias, o livro se caracteriza como um gênero híbrido entre o factual e o fictional, que também pode ser denominado de autoficção. A presente dissertação se concentra na função da fotografia em Austerlitz, valendo-se justamente de sua relação com o texto, com os limites da representação e com a memória. Embora trate-se de uma narrativa assumidamente ficcional, procurase na presente investigação averiguar como o caráter indicial da imagem fotográfica é manipulado pelo autor e como a manipulação da fotografia enquanto documento indicativo de evidência e testemunho atua na composição de uma narrativa que pode servir como uma saída para o impasse da representação na literatura e na memória pós-Auschwitz. Para tanto, a análise a seguir, embora em alguns momentos procure apresentar em sua própria estrutura o caráter digressivo da narrativa sebaldiana, foca sua atenção na tematização e na reprodução da fotografia no texto, assim como nos procedimentos poéticos revelados pelo espólio do autor, preservado em Marbach am Neckar, Alemanha. |