Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Murilo Donizeti do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-27012020-121343/
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Resumo: |
O diferimento de pastos é uma técnica que propõe amenizar os efeitos da sazonalidade na produção de forragem, no entanto há poucos estudos avaliando o efeito da altura dos pastos no momento da vedação. A suplementação da dieta de bovinos em pastos vedados pode ser viável, pois os pastos diferidos têm como produto plantas maduras com valor nutritivo limitado. Estudos sobre a interação entre o manejo da altura inicial de diferimento e a suplementação em pastos vedados devem ser mais aprofundados para compreender as características morfológicas e o fluxo de tecidos da planta. Com isso, objetivou-se com esta pesquisa explicar como a dinâmica de crescimento do pasto vedado associa-se as respostas agronômica e fisiológica da planta forrageira às alturas de vedação. O objetivo foi avaliar como pastos, com composições morfológicas diferentes, relacionam-se aos níveis de suplementação exigidos pelos animais. A primeira fase experimental consistiu da vedação dos pastos a 10 ou 20 cm de altura inicial por 112 dias e a segunda foi a fase de pastejo por 95 dias, incluindo-se os níveis de suplementação 0,3 e 0,6% do peso corporal. No período de vedação, pastos vedados a 20 cm apresentaram maior altura, massa de forragem e proporção de colmo e material senescente, resultando em pior valor nutritivo. A massa seca de forragem nos pastos vedados a 20 cm manteve-se sempre maior ao vedado a 10 cm. Durante o período de pastejo, o uso de suplementação a 0,6% afetou o consumo dos animais, que permitiu menor sobrevivência dos perfilhos aéreos, comparado a 0,3%, independente da altura de vedação. A combinação de pastos diferidos a 20 cm com 0,6% de suplementação favorece para maiores MFT, MMm e CFF, porém com menor MLF no final do período de utilização dos pastos. Combinando-se pastos diferidos a 20 cm com 0,3% de suplementação, apesar da elevada MFT, obtém-se menor MLF e MMm, o que resulta em menores CFF. Dessa forma, esta combinação assemelhou-se aos pastos diferidos a 10 cm de altura e nível de suplementação de 0,3 e 0,6%, que permitiram o maior equilíbrio entre a persistência e utilização dos pastos.É possível, realizar combinações entre alturas de vedação e níveis de suplementação em função dos objetivos desejados, priorizando-se o melhor momento para a utilização da forragem produzida. |