Características produtivas e químicas do capim-marandu sob alturas e tempos de vedação, e a rebrotação na primavera

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Strozzi, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-13022019-090745/
Resumo: A vedação ou diferimento de pastos constitui em importante estratégia de manejo para contornar a escassez de forragem na época seca. A manipulação da altura e do tempo de vedação tem impacto nas características produtivas e fisiológicas dos pastos e em sua recuperação na primavera. Por outro lado, a redução da altura média do pasto no inverno pode resultar, na primavera subsequente, em pastos com estruturas favoráveis ao pastejo. Assim, o objetivo da pesquisa foi encontrar a melhor associação de altura e de tempo de vedação de pastos de capim-marandu, e a interferência desses manejos na massa de forragem, no perfilhamento e no armazenamento de carboidratos solúveis nas raízes e base do colmo, bem como avaliar o impacto desses manejos no armazenamento de carboidratos solúveis, na rebrotação do capim-marandu e no valor nutritivo da forragem na primavera. Na primeira fase, os tratamentos avaliados foram quatro alturas iniciais de vedação 5, 15, 25 e 35 cm (parcela) e quatro tempos de vedação 35, 70, 105 e 140 dias (subparcela), com quatro repetições, num delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC). Foram avaliados a massa de forragem, a composição morfológica e o pool de carboidratos solúveis das raizes e base do colmo. Na segunda fase, apenas a altura de vedação foi mantida como tratamento num delineamento inteiramente ao acaso. A altura de vedação altera a massa de forragem e sua composição morfológica, recomendando-se 35 cm e 70 dias ou 15-25 cm e 105 dias. O perfilhamento basal e aéreo é estimulado até 70 dias do início da vedação, enquanto que os perfilhos reprodutivos aumentaram com a altura e tempo de vedação. A base dos colmos é o local de maior acumulo de CSE. Alturas de vedação interferem apenas no início da rebrotação na primavera. A partir da 2ª rebrotação na primavera a composição bromatológica melhora em termos de proteína bruta (PB) e parece celular. Altura e tempo de vedação não alteram as características morfogênicas.