Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Stopa, Sheila Rizzato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-23022013-153912/
|
Resumo: |
Introdução: Atualmente o diabetes mellitus é considerado uma epidemia mundial afetando, principalmente, indivíduos de meia idade e idosos. Objetivo: Descrever a condição de saúde de idosos portadores de diabetes mellitus residentes no Município de São Paulo, em dois momentos diferentes, e sua relação com características sociodemográficas e de estilo de vida. Metodologia: Utilizou-se os bancos de dados dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo ISA-Capital 2003 e ISA-Capital 2008. A análise dos dados se deu por meio de comparação das prevalências em dois momentos diferentes (2003 e 2008) e de seus intervalos de confiança. A diferença entre os dois períodos foi considerada estatisticamente significativa quando não ocorreu sobreposição dos intervalos de confiança. Em todas as análises foi utilizado o nível de significância de 5 por cento . Resultados: Em 2003, a prevalência de diabetes entre os idosos foi de 17,56 por cento (IC95 por cento : 14,91 - 20,56) e em 2008, 20,08 por cento (IC95 por cento : 17,32 - 23,15). Na análise do banco combinado (bancos de 2003 e 2008 juntos), a diferença entre as prevalências foi estatisticamente significativa. Em 2003, 60,95 por cento (IC95 por cento : 51,24 - 69,89) de idosos relataram usar medicamento oral de rotina e já em 2008, a prevalência do uso de medicamentos foi de 71,83 por cento (IC95 por cento : 65,06 - 77,74). Na análise do banco combinado, a diferença entre os dois anos foi estatisticamente significativa. No ano de 2003, 49 por cento (IC95 por cento : 40,24 - 57,83) dos idosos relataram achar importante usar medicamento de rotina como forma de controlar o diabetes; já no ano de 2008, 63,31 por cento (IC95 por cento : 54,75 - 71,11) relataram achar importante tal hábito. Na análise do banco combinado, a diferença entre os dois anos foi estatisticamente significativa. Conclusões: O diabetes é uma doença complexa e desafiadora tanto para o portador desta como para a sociedade e para os sistemas públicos de saúde. São necessárias, ainda, iniciativas que encorajem as práticas de promoção de saúde e a recomendação destas por parte dos profissionais de saúde. Os resultados deste trabalho reforçam a importância de que tais mudanças são essenciais para a melhoria das condições de vida dos idosos diabéticos |