Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Vivian Heidorne |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-06112020-103944/
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Resumo: |
Desde a introdução da Tomografia Computadorizada (TC), no início dos anos 1970, sua tecnologia foi bastante aprimorada, principalmente em busca de tempos de aquisição mais curtos. Esta é uma modalidade que pode estar associada à administração de doses de radiação relativamente altas aos pacientes, se comparada a procedimentos convencionais de radiologia. Entretanto, quando usada de maneira ideal, a TC é uma ferramenta extremamente valiosa para o diagnóstico médico por imagens. Seu uso crescente nas últimas duas décadas tem despertado o interesse da comunidade cientifica para a otimização de seus protocolos, em especial para as tomografias pediátricas, dada a maior expectativa de vida das crianças. Algumas abordagens técnicas e clínicas têm sido utilizadas para uma otimização eficaz da radiação, como o uso de ferramentas para reconstrução de imagens e a redução da tensão e corrente do tubo de raios X, que podem ser adotadas dependendo dos níveis de ruídos toleráveis para o diagnóstico. A estimativa de dose administrada durante a TC é essencial para sua otimização na rotina clínica. Este trabalho apresenta uma abordagem experimental para a estimativa de dose absorvida em órgãos utilizando dosímetros por luminescência opticamente estimulada (OSLDs) em um objeto simulador antropomórfico (phantom) equivalente a um paciente de cinco anos de idade. A avaliação de dose foi realizada para seis diferentes protocolos clínicos pediátricos de TC, frequentemente aplicados a pacientes desta faixa etária no Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo três protocolos novos e otimizados, implementados como um processo de otimização de procedimentos radiológicos pediátricos desenvolvido em parceria com o Instituto de Física da USP, e três protocolos não otimizados, adotados anteriormente ao processo de otimização. Os resultados foram comparados com simulações Monte Carlo, apresentando diferenças percentuais entre doses experimentais e simuladas dentro do intervalo de ± 20%. Em especial, destaca-se a otimização dos protocolos de crânio, que proporcionaram reduções de até 72% na dose absorvida dos órgãos avaliados. |