Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Martins, Louise Maria Giansante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-22012018-133105/
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Resumo: |
Desde o desenvolvimento do primeiro equipamento de Tomografia Computadorizada (TC) no começo dos anos 1970, essa modalidade de diagnóstico por imagem passou por diversas melhorias. Produção de imagens de alta qualidade e exclusivamente digitais sem a superposição de estruturas anatômicas, exames com a duração de até cinco segundos e a capacidade de detectar patologias importantes sem a necessidade de cirurgias exploratórias são algumas das grandes vantagens obtidas quando essa técnica é utilizada. Como consequência, o papel dessa modalidade diagnóstica tem crescido amplamente ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, 2,2 milhões de exames de TC foram realizados em 1980, apenas 10 anos após sua implementação. Esse número cresceu para 78,7 milhões no ano de 2015. Como resultado, a dose de radiação absorvida por pacientes devido ao uso dessa técnica tem se tornado uma preocupação entre radiologistas, pesquisadores e fabricantes, levando ao desenvolvimento de diferentes metodologias para estima-la. Câmaras de ionização, dosimetria termoluminescente (TL) e, mais recentemente, dosimetria luminescente opticamente estimulada (OSL), por exemplo, têm sido amplamente aplicados para se estimar dose em órgãos in vivo, em cadáveres e em objetos simuladores (phantoms). Outra abordagem extensivamente utilizada é a computacional, baseada em simulações Monte Carlo, que pode ser utilizada na comparação com resultados experimentais. Nesse trabalho, uma abordagem experimental utilizando TLDs e OSLDs em objetos simuladores adulto e pediátrico foi utilizada. Diversas análises foram realizadas com o objetivo de estabelecer o melhor caminho para conseguir os principais resultados alcançados e a metodologia desenvolvida foi eficiente para a finalidade proposta. As características dos OSLDs foram analisadas para verificar sua aplicabilidade no estudo de doses provenientes de procedimentos de TC. As respostas dos dosímetros demonstraram homogeneidade, linearidade com o kerma no ar incidente, reprodutibilidade, possibilidade de reutilização e dependência energética. Esses dosímetros foram utilizados em objetos simuladores adulto e pediátrico para o estudo de doses provenientes de protocolos clínicos de TC selecionados após uma análise de banco de dados de pacientes coletados do Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As doses em órgãos medidas com os dosímetros foram comparadas com simulações Monte Carlo. Para órgãos contidos na região de exame, as diferenças entre doses medidas e simuladas estão no intervalo de ±20%. Esses resultados demonstraram, ainda, que o alinhamento e posicionamento incorretos do paciente antes do exame podem ocasionar um aumento maior do que 100% na dose de um órgão. |