Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alvares, Rita de Cassia Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-20122016-092115/
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Resumo: |
A tese discute as implicações e os desdobramentos transferenciais da instituição de um espaço de escuta psicanalítico na sede de uma organização não governamental que abrigava um projeto de Centro da Juventude num bairro da zona sul do município de São Paulo. Depois de abordar a gênese da aposta no desejo de escuta, a autora problematiza o processo de construção desse espaço, dentro do qual surgiu a escuta do caso Maria, marcada pela presença do traumático associado ao silenciamento do sujeito, e paradoxalmente, ao que retorna na compulsão à repetição, no agir atualizado na relação transferencial. A autora examina, também, o que no contexto social pode operar de captura do sujeito e reforçar as posições de sacrifício impostas pelos imperativos superegoicos. A partir da experiência de escuta do traumático no caso Maria, a autora defende o ponto de vista de que a disponibilização de um espaço de escuta psicanalítico, sustentado pela presença do analista, pode suscitar a emergência da fala do sujeito, a elaboração de um pedido de escuta, e propiciar alguma diferenciação das posições que marcam lugares de estagnação |