Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Clara Lemme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14052019-141554/
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Resumo: |
O processo migratório de bolivianos para São Paulo com inserção em oficinas de costura existe desde a década de 1990, com uma alta participação de mulheres que trabalham como costureiras assim como os homens. O objetivo deste texto é caraterizar as relações de trabalho na costura em relação com as condições de formação dessa migração, além de caracterizar a inserção particular de mulheres nas oficinas e o seu papel no processo migratório. Para isso, realizamos entrevistas de profundidade com bolivianos costureiros e trabalhos de campo nos espaços de emprego e moradia de migrantes e seus familiares em São Paulo, Buenos Aires, La Paz e El Alto. Como as oficinas de costura se apresentam como lugar de moradia dos migrantes, a reprodução doméstica e familiar é uma dimensão fundamental das oficinas e do processo migratório como um todo, assim como o trabalho. As mulheres são as principais responsáveis pelas atividades de cozinha e limpeza, ao mesmo tempo em que estão contraditoriamente inseridas na esfera do trabalho. A migração boliviana para São Paulo se sustenta, assim, sobre arranjos particulares de trabalho e de reprodução. |