Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Filho, Roberto |
Orientador(a): |
Amaral, Ana Paula Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1807
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Resumo: |
A fronteira é muito mais e vai muito mais além do que a simples noção de limite, de separação de territórios. Fronteira não é só espaço, é também tempo, são também pessoas, projetos, relacionamentos. Por suas peculiaridades e vicissitudes merece um olhar atento dos Estados e de seus povos. A devida compreensão do que se passa nas fronteiras, e cada qual possui uma realidade específica, é de fundamental importância para que suas populações não se tornem invisíveis aos olhos das autoridades, sobretudo das autoridades centrais, inclusive quando se trata de enfrentar a delicada questão do sistema prisional e do encarceramento do estrangeiro preso em território nacional. A pequena visibilidade e força política dos encarcerados, mais ainda dos encarcerados bolivianos no Brasil, não pode servir de fundamento político para que princípios elementares que regem qualquer Estado Democrático de Direito, sobretudo o princípio do respeito à dignidade da pessoa humana, seja desprezado. O papel do julgador moderno não pode ser o de apenas aplicar a lei, sem compromisso com a efetivação da Justiça e com a proteção dos mais vulneráveis. O incondicional respeito aos direitos dos apenados é tema que diz respeito à realidade das relações humanas que se passam nas fronteiras e deve, do local para o central, contar com especial atenção de todos, incluindo Corumbá, que possui grande número de bolivianos recolhidos em seus estabelecimentos penais. |