Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ágata Yozhiyoka |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-15032017-152743/
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Resumo: |
Com a mudança no cenário musicológico internacional no final do século XX, o desenvolvimento da teoria das tópicas musicais encontrou terreno fértil nas análises sobre expressividade e significação do discurso musical. Apesar de seu principal objeto de estudo se pautar nas obras de compositores dos séculos XVIII e XIX, as tópicas musicais têm sido utilizadas como ferramentas de análise em obras de diversos períodos da música brasileira. Entretanto, pouco se tem pesquisado sobre a sua influência nas obras luso-brasileiras do período colonial. Nesta mesma senda, sabe-se que a obra religiosa de Marcos Portugal, importante compositor da Casa Real Portuguesa durante o reinado do príncipe regente D. João VI, também carece de atenção no âmbito das investigações musicológicas. Assim, diante destas duas carências, este trabalho pretende, como objetivo geral, observar as recorrências tópicas na Missa de Réquiem em Mi bemol maior de Marcos Portugal. O contexto fúnebre em que as Missas de Réquiem são compostas possibilita a ocorrência de jogos semânticos e simbólicos entre a música, a religião e a morte. Dessa forma, observamos como as tópicas de marcha fúnebre, ombra e tempesta são apresentadas no Réquiem de Marcos Portugal e como contribuem para a construção da expressividade e sentimentos comuns diante da morte: o temor pela condenação eterna e a esperança de salvação. |