Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
D'Acol, Mítia Ganade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-23032017-153229/
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Resumo: |
Existe na musicologia luso-brasileira uma tese de que a música litúrgica composta para celebrações religiosas nas igrejas brasileiras e portuguesas apresenta uma grande interpenetração dos estilos teatral e eclesiástico. Tal fato é interpretado não só como uma necessidade de exibição simbólica do poder monárquico, mas também como um atraso musical por parte dos compositores luso-brasileiros, por não serem mais decorosos na escrita da música sacra. Desta forma, a questão do decoro vem sido revisitada por pesquisas recentes, que já enxergam não uma falta de decoro musical no ambiente litúrgico luso-brasileiro, mas sim uma interpretação errônea do contexto cultural na qual esta música está inserida. O objetivo geral deste trabalho é o de discutir o decoro musical lusófono a partir do estudo da tratadística setecentista dedicada à averiguação do três estilos musicais (teatral, de câmara e eclesiástico), e de um estudo de caso das partes de solo das missas de Requiem de José Maurício Nunes Garcia e Marcos Portugal. Neste estudo, utilizaremos a teoria dos esquemas musicais como forma de averiguação do discurso musical, da capacidade comunicacional dos compositores e, consequentemente, seu decoro. |