Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vieira Junior, Manoel Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-02122011-110656/
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Resumo: |
A colonoscopia é atualmente o padrão ouro para investigação da mucosa dos cólons, reto e íleo terminal. Para sua realização, há necessidade de uso de soluções para limpeza do cólon que, em geral, são mal toleradas pelos pacientes. Os objetivos do presente estudo foram comparar duas soluções de preparo intestinal para colonoscopia, quanto à efetividade, tolerabilidade, aceitabilidade e segurança em pacientes que se submeteriam a colonoscopia eletivamente, no Centro de Diagnóstico em Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trata-se de estudo unicêntrico, prospectivo, com alocação aleatória dos pacientes. Cem pacientes pareados por sexo e idade foram randomizados em dois grupos. O grupo I recebeu bisacodil mais 1 litro de Polietilenoglicol (PEG) na véspera e 1 litro no dia do exame. O grupo II recebeu bisacodil na véspera e 1 litro de manitol 10% no dia do exame. A mesma dieta foi orientada nos dois grupos. A qualidade do preparo foi graduada através das escalas de Boston e Ottawa. A tolerabilidade e aceitabilidade foram aferidas por questionários previamente estudados. Quanto à segurança, foram ava liadas: variação de sinais vitais antes e após o preparo e complicações. Noventa e seis pacientes (96%) completaram o estudo. Não se observou diferença na qualidade do preparo entre os grupos(p = 0,059). Quanto à tolerabilidade, o grupo I (PEG) apresentou frequência significativamente menor de náusea, vômito, dor abdominal e distensão abdominal (p < 0,05). A aceitabilidade foi significativamente melhor com o grupo I (PEG) (p < 0,05). Em relação à segurança, o grupo I (PEG) apresentou-se mais seguro. No presente estudo, podemos concluir que ambos os preparos são semelhantes em eficácia (p > 0,05) e a solução de PEG apresentou melhor tolerabilidade, aceitabilidade e segurança em comparação ao preparo com manitol (p < 0,05). |