Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alves, Tamiles Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-07102024-161342/
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Resumo: |
Esta tese investiga como o Estado brasileiro comete racismo institucional ao formular políticas públicas destinadas à população negra. O conceito de governamentalidade, elaborado por Michel Foucault, foi útil para essa análise do Estado e das políticas públicas criadas por ele. A premissa é de que o Estado brasileiro se vale de uma governamentalidade calcada no racismo institucional e opera por meio de uma lógica maniqueísta, criando políticas de morte e políticas de vida para as pessoas negras. O que chamamos de políticas de morte são convertidas e autorizadas em leis, decretos e realpolitik contra a dignidade e inclusão dos negros ao longo da história. São políticas públicas atravessadas pela biopolítica e pela necropolítica, o que permite ao Estado exercer o controle dos corpos negros e a sua função assassina para exterminá-los, seja fisicamente ou socialmente. As políticas de vida são representadas por leis, decretos, atos administrativos, programas e projetos formulados e implementados por meio das políticas de promoção da igualdade racial, as quais são resultantes da luta por direitos empreendida pelo ativismo negro / movimento negro |