Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Isensee, Larissa Padrão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-15052024-165300/
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Resumo: |
A necessidade de suporte ventilatório invasivo em pacientes críticos é comum no ambiente de terapia intensiva, no entanto, devemos evitar seu prolongamento e planejar o desmame o mais rápido possível, uma vez que a permanência desse suporte traz riscos e complicações, além do aumento da morbimortalidade. Todavia, o processo de desmame requer atenção, pois quando realizado precocemente, há o risco de reintubação e com isso piores desfechos. O objetivo do presente estudo foi verificar a taxa de falha de extubação e identificar os seus fatores de risco. Tratou-se de um estudo de coorte prospectivo realizado nas UTIs do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP entre 2019 e 2020, durante o período de internação até a alta hospitalar. Foram incluídos pacientes adultos no primeiro evento de VM invasiva superior a 24 horas submetidos a extubação, e foram excluídos os que tiveram extubação acidental, paliativa ou por ausência de informações. Formulários padronizados na plataforma REDCap foram utilizados para armazenar todos os dados relativos ao paciente, retirados do prontuário eletrônico e diretamente com as equipes multiprofissionais das unidades. Foram coletados tanto os dados clínicos e demográficos, quanto os referentes ao suporte ventilatório invasivo, extubação e desfecho de cada paciente. Comparado ao grupo que teve sucesso de extubação, o grupo que falhou teve maior pontuação no SAPS III e o predomínio de pacientes cirúrgicos. Além disso, esse grupo apresentou também maior mortalidade, permaneceu mais tempo em VM, prolongando seu período de internação na UTI e no hospital. A taxa de falha de extubação observada foi de 16,21% e os fatores de risco identificados foram idade e causa de intubação neurológica |