Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cigolini, Maicon Presser |
Orientador(a): |
Moraes, Rafael Barberena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280814
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O processo de desmame da ventilação mecânica consiste na retirada gradual do suporte ventilatório até que o paciente esteja apto a retomar a ventilação espontânea e representa um desafio constante, o que se evidenciou ainda mais complexo durante a pandemia de SARS-CoV-2 devido as características dos doentes e da enfermidade em si. MÉTODOS: estudo retrospectivo, observacional e unicêntrico realizado em pacientes internados na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 2020 e abril de 2021, com diagnóstico de COVID-19 e necessidade de ventilação mecânica. Foram incluídos os pacientes com pelo menos duas tomografias computadorizadas de tórax (um exame próximo da intubação orotraqueal e outro exame próximo da primeira tentativa de desmame). Um sistema de escore semiquantitativo foi utilizado para estimar o envolvimento pulmonar e cada tomografia foi analisada por dois radiologistas de maneira independente. RESULTADOS: Foram analisados dados de 43 pacientes, sendo 12 pacientes no grupo falha de extubação e 31 pacientes no grupo sucesso de extubação. No grupo sucesso de extubação, encontramos uma variação de -6,87 ± 5,7 pontos entre o escore da primeira tomografia para o segundo exame, enquanto no grupo falha de extubação essa diferença foi de -1,83 ± 3,4 pontos, p = 0,007. O ponto de corte encontrado a partir da curva ROC com melhor sensibilidade e especificidade para sucesso de extubação foi a redução de 5,5 pontos no escore da tomografia inicial em relação ao segundo exame, com sensibilidade de 91,7% e especificidade de 55%, com área de 0,75 sob a curva. CONCLUSÕES: Neste estudo, a redução de escore de alterações na tomografia de tórax entre o exame obtido próximo da intubação e o exame próximo à primeira tentativa de desmame foi significativamente associado ao sucesso de extubação em pacientes com COVID-19 ventilados mecanicamente. |