Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Dezotti, Mariangela Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04072011-133539/
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Resumo: |
Esta pesquisa estuda as práticas da convivência introduzidas na relação do aluno com síndrome de Down com a escola pública do Estado de São Paulo, e aponta para as marcas forjadas pela história, leis e espaços, impressas nas condições e possibilidades no cotidiano escolar. Revela, nas formas de condução do processo de desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual, a existência de um indivíduo possível, planejado e previamente definido. Com o apoio da observação do aluno com síndrome de Down, no espaço escolar, rompe com os limites do indivíduo possível e desvela para além do rótulo de um indivíduo único, real, tecido pela convivência, pela consciência de sua posição no grupo, dialogada e negociada. Pensa na escola e nas ações empreendidas pelo desejo de pertencer, de cada sujeito da pesquisa, que refletem sobre os limites que se impõe sobre as forças e possibilidades ali apresentadas. O desenvolvimento interno do indivíduo, gerado por desejos e reflexões, elabora uma aquisição criativa a partir de ajustes do vivenciado, revelado na ação, na convivência do espaço escolar. O desafio, neste estudo, é responder a seguinte questão: as ações dentro da escola contribuem para a construção de um indivíduo possível, tornando a formação do indivíduo real refém destas forças? Nesse sentido, o trabalho se estrutura a partir da conjugação de vários pontos de partida. Assim, busca: detectar marcos históricos que se repetem, onde o poder de uma área se desenvolve e se fortalece a partir de um campo de saber, identificando e caracterizando serviços e indivíduos; localizar, na legislação, como são configuradas a pessoa, e a pessoa com deficiência intelectual; definir o indivíduo real, que persiste além do rótulo, do estigma, formado na contradição, em uma dialética de exclusão e inclusão; identificar mecanismos construídos diariamente, e a clareza que a família e indivíduos têm destes. Na análise da realidade investigada, vai além da mera descrição dos dados observados e faz a opção por uma abordagem qualitativa, ou seja, captar a escola pelo olhar dos sujeitos e suas manifestações. Elementos de pesquisa e reflexão, como registro fotográfico e vídeo elaborado por aluno são utilizados como mediadores e organizadores de temas, estes, desta forma, centrados e desenvolvidos a partir da reflexão sobre fatos observados na relação com os sujeitos. Conclui que as forças produzidas pelo ambiente fazem parte da visão histórica da constituição do indivíduo com síndrome de Down, enquanto as técnicas de contorno e superação são construídas por ele, na vivência dos limites, e concorrem para a construção de um indivíduo único, nem sempre percebido pela escola |