Macroglossia em pacientes com Síndrome de Down: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Papa, Eliane Garritano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13976
Resumo: A síndrome de Down (SD) ou Trissomia 21 é considerada uma das anomalias genéticas mais prevalentes na humanidade e acontece independente de sexo, etnia ou classe social. É importante salientar que a SD não é uma doença. Atualmente, deve-se evitar a palavra “portador”, pois não é algo que se transporta, mas sim um jeito diferente de ser. O objetivo desta revisão sistemática foi investigar a identificação da presença da macroglossia em pacientes com SD, visto tratar-se de uma relação ainda controversa na literatura, decorrente das alterações craniofaciais na anormalidade congênita que podem acarretar em alteração de forma e tamanho da língua. A língua alcança seu tamanho adulto aproximado aos oito anos de idade. Para este levantamento de informações, a busca eletrônica foi realizada usando como principais bancos de dados PubMed, SciELO, LILACS, Scopus, Medline, BVS. Os artigos foram selecionados de acordo com a abordagem do tema proposto através da leitura dos títulos e resumos. Foram extraídas informações relativas à idade, sexo, presença ou não de macroglossia na síndrome de Down e alterações craniofaciais. Os resultados consistiram em 38 artigos no total, 21 do PubMed, 06 do SciELO, 01 LILACS, 04 do Scopus, 01 Medline e 05 BVS. Ao final, apenas 09 trabalhos foram selecionados com texto completo para uso das informações deste estudo, sendo 06 artigos com estudo longitudinal, 02 com estudo transversal e 01 com estudo retrospectivo. Como conclusão, baseado na literatura escassa sobre este assunto, observamos que ainda há dados insuficientes para confirmar a identificação da presença da macroglossia em pacientes com síndrome de Down, no entanto verificou-se que a maioria dos pacientes apresentaram uma macroglossia relativa decorrentes de alterações craniofaciais frequentes.