Desenvolvimento e aplicação de RT-PCR em tempo real para Vesiculovirus brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Tolardo, Aline Lavado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-21102015-110512/
Resumo: Os Vesiculovirus são um gênero de vírus de RNA da família Rhabdoviridae que inclui os sorotipos Carajás, Cocal, Marabá, Piry, Alagoas e Indiana. Estes são causadores de estomatite vesicular em ruminantes e doença febril humana no Brasil. As vesiculoviroses e suas epidemiologias são pouco conhecidas em seres humanos. Ainda, os Vesiculovirus (VSV) são pouco diagnosticados no homem e em animais pela escassez de métodos laboratoriais diagnósticos. Por isso, objetivamos neste trabalho desenvolver e testar uma RT-PCR em tempo real, pelo método SYBR Green, visando à detecção de VSV brasileiros. Primers que amplificam parte do gene da proteína G dos VSV foram utilizados no teste o qual mostrou-se capaz de detectar genomas dos VSV Piry, Indiana, Alagoas e Carajás. O método foi usado para testar amostras séricas de pacientes com doença febril aguda, de bovinos, de equinos e de macerados de artrópodos. A RT-PCR em tempo real mostrou-se 100 vezes mais sensível que a RT-PCR convencional para Vesiculovirus e também, permitiu detectar até 10 cópias de RNA do vírus Piry. Ainda, a RT-PCR em tempo real para Vesiculovirus mostrou-se capaz de diagnosticar e quantificar o VSV Alagoas nas amostras séricas de bovinos e de equinos. Portanto, a RT-PCR em tempo real desenvolvida neste trabalho, provavelmente, será muito útil no diagnóstico e também, em futuras pesquisas, que permitirão ampliar o conhecimento epidemiológico, ainda pouco conhecido, sobre os Vesiculovirus.