Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Eugenio da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-20082021-164643/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é mostrar como o dinheiro está relacionado ao desemprego involuntário em uma perspectiva de longo prazo, do ponto de vista pós-keynesiano. Também tentará contribuir para lançar alguma luz sobre alguns aspectos da estrutura pós-keynesiana. Outros programas de pesquisa devem ser usados apenas para comparar ideias. Para o autor, confinar a teoria keynesiana a um escopo de curto prazo não é correto. Essa abordagem de curto prazo permitiu uma interpretação walrasiana dos ensinamentos de Keynes, nos quais o equilíbrio no longo prazo significa pleno emprego; e o desemprego involuntário aparece como um desequilíbrio que resulta do mau funcionamento do mercado, rigidez de preços e salários. A principal conclusão deste trabalho é que o dinheiro - como reserva de valor e unidade de conta para a liquidação do pagamento diferido é a instituição capitalista que promove o desenvolvimento do próprio capitalismo quando é usado pelo sistema bancário para financiar investimentos, não importa a participação da renda atual que está sendo economizada. Paradoxalmente, porém, o dinheiro também é a razão última para haver falhas na demanda efetiva; equilíbrio com desemprego involuntário, que não desaparece mesmo que haja uma perfeita flexibilidade de preços e salários. A inexistência de mecanismos automáticos de mercado que conduzam a economia ao pleno emprego é inerente ao capitalismo e tende a se agravar à medida que se desenvolve. Portanto, deve ser encarado como um problema de longo e não de curto prazo. O investimento é o ingrediente mais instável da demanda efetiva; é também responsável tanto pela variação do nível de emprego quanto pela variação da capacidade de crescimento da economia. Assim, se o objetivo da política económica é manter a economia em crescimento e próxima do pleno emprego, esta política deve ser utilizada como complemento e guia dos investimentos privados. A política de gastos não deve ser voltada apenas para a geração de empregos no curto prazo, pois pode prejudicar o crescimento econômico e, portanto, a geração de empregos no longo prazo |