Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriano dos Reis Miranda Laureno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-30102018-162946/
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Resumo: |
Os principais modelos de equilíbrio parcial e DSGE que estudam a dinâmica do investimento desconsideram questões centrais para a pesquisa desse tema e tem dificuldades em explicar resultados da literatura empírica. Defendemos que estudar a dinâmica do investimento como um sistema adaptativo complexo por meio de modelos de simulação baseados em agentes (ABMs) é uma alternativa promissora. Nessa dissertação motivamos, descrevemos, justificamos metodologicamente e construímos um ABM nos inspirando em modelos importantes da literatura e incorporamos às expectativas de demanda das firmas uma regra de revisão de otimismo e um mecanismo de interação em suas decisões de produção e investimento. Com isso, reproduzimos diversos fatos estilizados da literatura empírica e conseguimos testar os efeitos macroeconômicos de hipóteses teóricas relacionadas a fenômenos de contágio via confiança, motivações políticas e à reflexividade, presentes nas decisões das firmas. Nossos resultados colocam em dúvida a efetividade de mecanismos análogos à greve de investimentos, como meios dos empresários controlarem as políticas dos governos, mas confirmam que endogeneizar possíveis motivações políticas, ainda que subjetivas, no nível de confiança das firmas tem efeitos macroeconômicos substanciais. Ademais, nossos experimentos sugerem que i) tanto a evolução da produtividade, quanto dos salários reais são condições necessárias para o crescimento, ii) choques de confiança temporários tem efeitos de longo-prazo, iii) para que choques de pessimismo localizados contagiem a economia, eles precisam ser persistentes, iv) considerar o conceito de reflexividade tem consequências macroeconômicas importantes. Não encontramos evidências de que contrações fiscais do governo possam ser expansionistas, por meio de seus efeitos na confiança. |