Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Vera Lucia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-16102006-153637/
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Resumo: |
A atividade profissional do Comissário de bordo vem sendo vinculada a duas características ao mesmo tempo opostas e igualmente importantes enquanto marcas distintivas da profissão. Uma delas, fruto do imaginário social, vinculada ao glamour", à aventura, à liberdade; a outra vinculada à realidade de um trabalho que isola o sujeito de seu grupo social, o submete a condições ambientais e circadianas extremamente desfavoráveis à saúde. Com a finalidade de investigar como os sujeitos que desempenham esta atividade profissional apreendem estas duas características e reagem a ela, os objetivos deste estudo foram conhecer significados de um grupo de comissários de bordo a cerca de ser Comissário", conhecer as adversidades relacionadas ao trabalho identificadas por este grupo, além de analisar a inter relação entre significado e adversidade. Para tanto, optou-se pelo método qualitativo de pesquisa e análise, mais especificamente a Hermenêutica. Os dados, foram obtidos por meio de uma entrevista semi-estruturada feita com 9 funcionários ativos de uma mesma companhia aérea. Nesta entrevista, alem de informações relativas a dados de identificação pessoal, os sujeitos foram argüidos a partir da pergunta central: O que significa para você ser Comissário de bordo?". Após a análise das falas, foram identificados quatro núcleos de significados. Os dois primeiros referem-se aos significados que a profissão representa para os sujeitos e foram denominados de O Comissário de bordo como ser que cuida e O Comissário de bordo como ser capaz de realizar-se. O terceiro núcleo versa sobre As implicações negativas da profissão sob a ótica dos sujeitos. Este núcleo foi subdivido em duas categorias identificadas como Dificuldades inerentes à profissão e Prejuízos decorrentes da profissão. O quarto núcleo surgiu espontaneamente nas falas dos sujeitos, e tratou dos Atributos necessários para ser Comissário de bordo. A inter relação entre os significados apreendidos e os prejuízos referidos pelos sujeitos deste grupo, revelou a presença de sentimentos de desilusão, frustração e até depressão, possivelmente resultantes da vivência da realidade cotidiana inconciliável com uma idealização fantasiada. |