Efeito da prática mental e prática física na aprendizagem motora em indivíduos com paralisia cerebral: comparação entre lesões nos hemisférios cerebrais direito e esquerdo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sequeira, Audrey Sartori Cabral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-27022014-151659/
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de prática mental e sua associação com prática física na aprendizagem em uma tarefa envolvendo velocidade e precisão, em adolescentes com paralisia cerebral (PC) do tipo hemiparesia, comparando o efeito de lesões nos hemisférios cerebrais direito versus esquerdo. Participaram deste experimento 31 adolescentes com PC, os quais foram distribuídos em quatro grupos: (a) prática mental com hemiparesia direita, (b) prática mental com hemiparesia esquerda, e grupos controle com hemiparesia (c) direita ou (d) esquerda. A tarefa motora consistiu em tocar um alvo empregando o braço parético com demanda de precisão e rapidez. As sessões de prática foram divididas em dois dias. No primeiro dia, os grupos experimentais realizaram duas sessões de prática mental, sendo que cada sessão foi constituída de 5 blocos de 10 ensaios mentais. Os grupos controle realizaram nesta fase um jogo em microcomputador. No segundo dia, os grupos experimentais e controles receberam o mesmo tratamento, realizando prática física na tarefa. As avaliações motoras foram feitas imediatamente após as atividades do primeiro dia do experimento, e antes, imediatamente após e 30 min. após o fim da sessão de prática física. As análises dos resultados mostraram uma superioridade da prática mental em relação à prática física no tempo de movimento e índice de retidão. A prática física isolada apresentou superioridade na diminuição do deslocamento vertical da mão e na diminuição da quantidade de unidades de movimento. Os efeitos observados foram persistentes, indicando ganho de desempenho derivado de aprendizagem. Não houve diferença significante associada ao lado da lesão em nenhuma das variáveis analisadas. Os resultados do presente estudo revelaram que a prática mental foi efetiva em promover aprendizagem de forma equivalente entre indivíduos com lesão no hemisfério direito ou esquerdo