Avaliação eletromiográfica de membros inferiores e da função motora em praticantes de Equoterapia com Paralisia Cerebral

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: RIBEIRO, Mariane Fernandes
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
• Palavras-chave em Português: Terapia assistida por cavalos.; Eletromiografia.; Atividade motora.; Paralisia Cerebral.; Hippotherapy.; Electromyography.; Motor activity.; Cerebral Palsy.; Ciências da Saúde
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/775

Introdução: A equoterapia é um recurso terapêutico que utiliza o cavalo e seu movimento tridimensional, e apresenta-se como uma boa estratégia de intervenção para melhora da funcionalidade de crianças com Paralisia Cerebral (PC), uma vez que apresentam desordens do movimento ou da postura decorrente de lesão cerebral não progressiva e de causa multifatorial. Objetivo: avaliar os efeitos do tratamento equoterapêutico na atividade muscular de membros inferiores e a função motora grossa em praticantes com Paralisia Cerebral (PC) e em praticantes com desenvolvimento motor adequado. Métodos: Foram avaliados sete indivíduos com PC diparética espástica, idade média de 9,3 (±3,3) anos (Grupo PC), nível I e II da Gross Motor Function Classification System (GMFCS); e oito indivíduos com desenvolvimento motor adequado, idade média de 10,9 (±3,2) anos (Grupo Controle). Os grupos foram submetidos a 25 sessões de equoterapia, de 30 minutos, realizadas uma vez por semana. A atividade dos músculos de membros inferiores (Reto Femoral, Vasto Lateral e Medial, e Tibial Anterior) foi avaliada bilateralmente, por meio da eletromiografia de superfície, na 1ª, 10ª, 20ª e 25ª sessões. Para o grupo PC, a Mensuração da Função Motora Grossa (GMFM-88) foi realizada pré e pós-tratamento equoterapêutico. Resultados: Houve maior atividade muscular na 10ª sessão em relação às demais, com maior atividade dos músculos tibiais anteriores, para ambos os grupos. Melhora significativa no escore total da GMFM para o GPC, e no escore das dimensões D e E pós tratamento. Conclusão: A equoterapia proporcionou respostas musculares nos grupos avaliados durante as sessões, e promoveu melhora da função motora grossa dos praticante com PC.